Hoje, dia 8 de março, assinalamos o Dia Internacional da Mulher. É uma celebração adotada pelas Nações Unidas que lembra as corajosas e violentamente reprimidas lutas femininas por condições dignas de trabalho e de vida.
Portugal, país pioneiro na eliminação de barbaridades como a pena de morte ou a escravatura, começou demasiado tarde a reconhecer à mulher a equivalência de direitos que a sua condição de ser humano exige.
Com o 25 de Abril de 1974, a luta dos portugueses pelos “Direitos, Liberdades e Garantias” frutificou, melhorando o quotidiano das mulheres em Portugal.
Não precisavam mais de consentimento do marido para poder trabalhar fora de casa ou deslocar-se ao estrangeiro; já podiam aceder a profissões de Estado como a magistratura e a diplomacia; podiam pedir um salário semelhante ao do homem.
E ganharam o direito a poder votar! Desde aí, a participação política das mulheres aumentou, bem como a sua presença em lugares de decisão económica. Isso é mérito de todo um país: da sociedade e dos partidos, mas é inegável o extraordinário trabalho feito pelo anterior governo nesta área. Um trabalho que deu ao nosso país o melhor resultado de sempre no relatório do Fórum Económico Mundial (Gender Gap Report), de novembro de 2015.
É um trabalho permanente, em diversos planos, mas particularmente premente na procura pela igualdade salarial. Enquanto houver um só ser humano que ganhe menos que outro em razão do género, o combate não está concluído.
A JSD, que desde sempre contribuiu para a consolidação dos direitos, liberdades e garantias dos cidadãos, está fortemente comprometida com esta contínua luta.
Descansaremos quando todas as desigualdades forem “coisa do passado”!