A nossa acção cumpriu a função de posicionar ideologicamente a JSD na fronteira esquerda do PSD. É lá que me sinto bem. E é lá que a JSD sempre esteve, desde a sua fundação.(Jorge Moreira da Silva)

 

“Estabilidade” é a palavra que pode definir os dois mandatos de Jorge Moreira da Silva. António Guterres acabara de se tornar Primeiro-Ministro (fica 6 anos no Poder) e, meses depois, Jorge Sampaio inicia funções em Belém (10 anos de exercício). De igual modo, Marcelo Rebelo de Sousa PSD torna-se líder do PSD (3 anos).

Foram tempos em que a JSD teve espaço para trabalhar, sem reviravoltas no funcionamento das instituições. Mas foi também tempo de reconquistar a confiança de uma juventude desavinda com o final do cavaquismo, e que exigia o regresso à irreverência.

Jorge Moreira da Silva é também o presidente que reaviva as bandeiras da Educação, Droga e Segurança Social, e aquele que tem de lutar (com sucesso) pela manutenção da representatividade da JSD no PSD, em risco devido a uma revisão estatutária.

 

Principais acontecimentos durante o seu exercício:

Jan/1996 – Jorge Sampaio vence presidenciais contra Cavaco Silva.

Abr/1996 – Marcelo Rebelo de Sousa eleito líder do PSD.

Dez/1996 – Ramos-Horta e Ximenes Belo recebem Nobel da Paz. Timor ainda não é livre.

Mai/1998 – Abre a Expo 98, em Lisboa.

Jun/1998 – Referendo sobre o aborto, com vitória do “não”.